quarta-feira, 30 de julho de 2008

Poder

Palavra amada/adiada, desejada/desprezada, mas interfere constantemente em nossa vida.
A quem está destinado o poder da decisão sobre quem deve ter o verdadeiro poder de decidir. Torna-se uma subjetividade, pois o Direito/Justiça tem o dever de garantir a ânimo da sociedade e acordar com os valores desta.
No poder judiciário há divergências sobre a legalidade das decisões sobre a impugnação de determinados candidatos, ora, se há divergência sobre a questão legal, então, o senso de justiça sequer foi cogitado. Não obstante lembrar que legalidade não é certeza de justiça. Contudo se há arestas sobre a definição do que é ou não realmente legal e justo, tem que haver a ética, moral e principalmente senso de justiça por parte do poder judiciário.
Se o próprio judiciário incorre sobre questões sobre o que é ético e moral, deveria, primeiramente realizar auto-análise sobre suas pretenciosas definições sobre a ética e moral. A quem, o poder judiciário, representa? Quais os valores éticos e morais defendidos por nossa sociedade?
A questão sobre ética e moral sofre mudanças com o decorrer do tempo. O que, em alguns casos, era imoral há 50 anos, hoje já não o é considerado imoral. Certamente que o princípio de moral e ética permanecem, mas já não abrange determinados assuntos, ou extende seu campo de avaliação para questões, antes não abarcadas por estes valores.
Considere determinados casos de políticos, em que a "justiça", considerou a vida pregressa maculada. Torna-se coerente creditar erros de subordinados ao mandatário? O administrador deve, realmente estar ciente de todos os fatos, mas o conhecimento é limitado, sendo humanamente impossível estar por completo a razão de todo o complexo administrativo.
A questão moral e ética está sendo readequada à vontade de um segmento, não condizente com a verdade absoluta. A condenação presume a culpa, mas não a intenção. A moral e a ética está intrínseco à intenção e não ao ato passível de culpabilidade.

Um comentário:

Anônimo disse...

os petezinhos acham que estão com a razão